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A valorização das competências emocionais
- 30 de abril de 2018
- Por: Flávia Lippi
- Categoria: Trabalho e carreira Vida pessoal
Nas últimas décadas, muitas pessoas puderam melhorar as competências técnicas e emocionais graças a métodos de Coaching e Mentoring. O que antes era visto como algum tipo de magia ou controle, logo foi elucidado como um processo que reúne técnicas para aumentar a performance profissional aliado à melhoria da qualidade de vida.
Para melhorar a autoconfiança, além da preparação mental e realinhamento de prioridades, é necessário praticar as ações que formam e consolidam hábitos que promovem bons resultados. Antigas ideias de Aristóteles foram agregadas às modernas técnicas para desenvolver as competências profissionais, que antes sequer eram observadas ou valorizadas. Hoje, muitos sabem que as competências técnicas são apenas a ponta do iceberg. O restante do iceberg é composto por inteligência emocional.
Poucos suspeitavam que a maioria pilotava com convicção inegável seu próprio Titanic, sem se atentar ao fato que icebergs são geleiras profundas e apenas seu topo é visível. Assim, gerações de profissionais seguiam felizes e convictos sobre seu navio indestrutível. Com a valorização das competências emocionais, vieram as teorias para melhorar a autoestima e autoconfiança, trazendo tudo sobre autoconhecimento, autoimagem e tudo que se relaciona à automotivação, seja individual ou agregado até a extensões materiais, como a ostentação de produtos da moda. A verdade é bem objetiva: quem não se conhece, dificilmente estabelecerá alianças que agregam aos dois lados, pois será muito complicado entender as necessidades das pessoas. Não conhecer seu próprio papel nos contextos de relacionamento pode levar a riscos como apontar pessoas para atribuir culpa, em vez de valorizar a cooperação.
É preciso ter coragem e valorizar-se, porém, sem critério, os maiores esforços podem resultar em cobrança excessiva e frustração. Para evitar esse desperdício de boa vontade, empenho e tensões no relacionamento interpessoal, é recomendável avaliar seriamente o papel exercido no grupo e a rede de relacionamentos, observando grau de dependência e influência de cada um. Assim, relacionamentos serão muito mais saudáveis e produtivos, com melhores resultados.