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Vou vivendo a vida intensamente
- 16 de abril de 2018
- Por: Flávia Lippi
- Categoria: Vida pessoal
Eu fui criada para não temer nada: de comida de rua a viagens solitárias pelo mundo. Por isso brinco de caminhar pelas ruas, nadar no mar, andar pelas montanhas e com a mesma desenvoltura andar pelos corredores do poder. Me jogo na vida. Quando o abismo está próximo, acelero e caio do outro lado com meu pára – quedas.
Já segurei no dente o resto de força que me restava, já perdi minhas unhas e cabelos segurando o tudo de sonhos que estavam dentro de mim. Fácil, afinal tudo nasce de novo, inclusive eu mesma. Tenho uma coragem absurda e uma curiosidade profunda a respeito da minha vida interior e da vida interior dos seres que me rodeiam.
Mergulho nas cores, na vida, nas coisas coloridas do planeta. Invento um mundo rico, enorme, possível dentro da minha cabeça. Sou amiga e ouvinte dos neurônios, fígado, coração e entranhas. Não me dou com os espertinhos, e sei onde moram e como se vestem. Convivo com eles apesar dos pesares. Não suporto levar vantagem. Tenho medo da ambição que corrompe amizades e da indelicadeza que corrói amores. Prefiro acreditar e viver pela prosperidade humana integral e mútua. Para mim, sempre com incerteza, o amor não tem ação sobre si mesmo. Invisto meu tempo em crescimento intelectual e espiritual. Faço da solidariedade minha cartilha e da ética minha religião. Não ser cruel comigo, ajuda a não ser cruel com o mundo, e ponto final.