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Quando tudo se desfaz, refaça
- 26 de novembro de 2016
- Por: Flávia Lippi
- Categoria: Vida pessoal
Este é o nome de um livro da monja Pema Chodron, do monastério de Gampo Abbey na Nova Escócia no Canadá. Já aconteceu com você como aconteceu comigo. De repente as coisas pareciam caminhar para o lado certo e num piscar de olhos tudo se desfaz.
Uma sensação de derrota nos para e parece que não vamos mais conseguir nos mexer, somos engolidos pela situação. Mas se a gente tem a lucidez do silêncio. A primeira coisa que devemos fazer é realmente parar e respirar. Se você é do tipo aventureiro, sabe que não existe decepção no esporte, existe chance. E aí está a ferramenta que devemos usar. Transformar a queda numa aventura e, portanto, numa chance de agir diferente e superar o desafio. Papo furado? Não. Mas é difícil à beça começar a fazer essa transformação.
A monja tem mil dicas em seu livro e diz: “Exatamente ali – na hora em que ocorre a experiência de faltar o chão, quando parece que vamos perder tudo o que é real – é que podemos encontrar as sementes de uma nova vida”.
A pior das ferramentas que vêm em nosso ‘chip”, é a tal expectativa. É ela que junto traz o medo, a raiva, a vontade de virar a mesa e que desequilibra tudo a nossa volta. Quando tudo se desfaz é porque já era hora de refazer. Na dúvida não entendemos o recado e vamos ficando, fingindo, tapando buracos e sem perceber que a mesa já estava em outro lugar…. Esse chip expectativa precisa ser reprogramado e assim não ficamos lamentando, porque afinal a gente não estava esperando mesmo…
É preciso achar a chave da transformação nos atos de discórdia com a gente mesmo. Brigar, espernear, ficar nervoso, não é mudança de atitude, é não aceitação.
Quando tudo se desfaz, refaça.
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*Texto postado no meu antigo blog em 15/06/2005.