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Acontece com todos nós. Um dia acordamos e lamentamos a nossa vida. Nos queixamos do emprego, da má sorte, do marido, dos filhos, até do vizinho… Na verdade acabamos condenando nós mesmos e também os outros por não estarem a altura de nossas expectativas.
Temos o péssimo hábito de convencer a gente mesmo que não temos “o que é necessário” para tornar realidade cada um de nossos sonhos. Arrumamos um monte de desculpas entre uma lamentação e outra. A falta de oportunidades sociais, dinheiro, idade, saúde, e até a falsa segurança que a atual situação acaba nos dando e ao mesmo tempo tirando a oportunidade de lutar por mais satisfação e realização.
Só há uma maneira de lutar contra o “coitadinho de mim”, tomando consciência de que “autopiedade” é um espelho de comparação para aquilo que não somos e que não deveríamos ser. A melhor imagem é a da verdadeira personalidade sem comparações com outras pessoas ou situações.
Olhar para trás é essencial. Não é olhar o passado com nostalgia e saudades do que já se foi e sim com segurança e certeza que de lá para cá a evolução dos nossos sentimentos e ações foi muito maior que a autopiedade. Vendo tudo que passamos e vencemos, concluímos uma parte de nosso caminho na terra e podemos prever com sabedoria outras vitórias. Elas sempre existem e é uma bobagem premiar a sorte e não a luta.
Esforço contínuo e não força e inteligência é que abrem caminho e nos ensina a utilizar todo nosso potencial.