As características mais desejáveis não são riqueza, status e gosto — essas são apenas vagas pseudo características obtidas e exibidas de modo amplamente diversificado em culturas diferentes, e não demonstram muita estabilidade nas vidas dos indivíduos, nem grande hereditariedade entre gerações. Elas existem num nível de descrição inadequado para serem cientificamente úteis no sentido de relacionar a psicologia de consumo à psicologia evolucionista. Antes, as características mais desejáveis são aquelas universais, estáveis e hereditárias, intimamente relacionadas à aptidão biológica — características como capacidade de atração, saúde física e mental, inteligência e personalidade. Quando realmente queremos descobrir quem é uma pessoa — enquanto potencial amigo, parceiro sexual, colaborador, mentor ou líder político —, são essas as características que nos sentimos mais motivados a avaliar de forma acurada.
Trecho do Livro Darwin vai às compras de Geoffrey Miller