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Apenas uma gota d’água
- 15 de novembro de 2016
- Por: Flávia Lippi
- Categoria: Vida pessoal
Todos nós já atravessamos desertos. Nessa travessia nos sentimos perdidos, sem norte, obstruídos pelas poeiras e ventanias do caminho. Os desertos internos de nossa alma são a geografia de nosso coração naquele momento, meio peregrino, solitário e inseguro.
Mas o deserto não é apenas um lugar de angústia e de sofrimento. É também um lugar de grandes descobertas. Um momento especial da alma e do coração que necessita de apenas uma gota d’água para viver.
Saint Exupéry escreveu com amor: “Todo deserto esconde um poço, em algum lugar”. Toda dor tem a sua dimensão pedagógica. Quando conversamos claramente e humildemente com nossas atitudes limitantes, percebemos que o sofrimento é uma oportunidade de mudança de hábitos e de atitudes e, que devemos valorizar nossas virtudes e reconhecer nossas debilidades diante da vida.
Ao encontrarmos nossas almas eternamente sinceras, limpamos a interioridade do orgulho fatal, do egoísmo doentio, da amargura inútil, e de sentimentos mesquinhos e opressores.
Nessa jornada são reveladas preciosidades dos bons relacionamentos. Quem perde amigos e amores verdadeiros, fica mais pobre dentro de si. O caminho do deserto com uma gota d’água nos leva para os verdadeiros tesouros da vida, as pessoas que amamos.
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*Texto postado no meu antigo blog em 05/07/2009.