A empatia pelas pessoas de “outra nacionalidade” é o artigo mais escasso no mundo de hoje, muito mais do que o petróleo. Seria fantástico se fôssemos capazes de criar ao menos uma quantidade módica disso. Sentimos a diferença que isso poderia fazer quando vimos, em 2004, o ministro da Justiça israelense Yosef Lapid sensibilizar-se diante das imagens de uma mulher palestina no noticiário da noite. “Quando vi na TV as imagens de uma mulher idosa engatinhando entre as ruínas de sua casa à procura de seus remédios, pensei: o que eu diria se fosse a minha avó?’ ” Embora os sentimentos de Lapid tenham provocado a ira dos linhas-duras israelenses, o incidente mostrou como a empatia pode ser alargada. Por um breve momento, os sentimentos humanitários falaram mais alto, e o ministro incluiu os palestinos no círcuIo de pessoas merecedoras de sua preocupação.
Se eu fosse Deus, me esforçaria para que os humanos alcançassem a empatia.