Você já percebeu como muitas vezes a pior parte da personalidade de uma pessoa é também o que ela tem de melhor? Pode ser que você conheça um contador cujo caráter retentivo-anal o torna uma pessoa obcecada pelos detalhes e incapaz de contar (ou de entender) uma piada, mas, na verdade, é isso o que faz dele o contador perfeito. Ou talvez você tenha uma tia extravagante, que vive deixando as pessoas constrangidas por falar demais, mas que é também a alegria das festas. A mesma dualidade aplica-se à nossa espécie.